segunda-feira, 21 de novembro de 2011

lenda de Machim

agora é a lenda de Machim vejam esta lenda:


Segundo alguns registos, a ilha da Madeira teve como primeiros habitantes (e descobridores) um jovem inglês de nome Roberto Machim, alguns dos seus correligionários, e a sua amada. A Epanáfora Amorosa de Francisco Manuel de Melo relata este episódio. Também é referido no Elucidário Madeirense, embora, pela sua natureza vasta, os autores tenham-se baseado em outras fontes.
Segundo a lenda, entre o final do século XIV e o início do século XV existiu em Inglaterra um jovem chamado Roberto Machim. Estava enamorado de uma dama inglesa, Ana de Arfert (ou Ana de Harfert), que correspondia ao seu amor, mas por vontade dos seus familiares, esta deveria casar com um nobre.
Machim combinou com alguns dos seus amigos em resgatar a noiva antes do casamento e levá-la de barco para França, então em guerra contra os ingleses na Guerra dos Cem Anos. A data da fuga foi combinada com a jovem para as vésperas do dia do casamento.
Fugindo para longe da costa inglesa, os amantes foram quase de imediato assolados por uma tempestade que os fez perder o rumo pretendido. Sofrendo agruras devido à tempestade, e não tendo a bordo um piloto experiente que os voltasse a colocar no rumo, andaram à deriva durante dias até que viram ao longe uma "grande mancha verde". Apesar do medo perante o desconhecido, o desespero levou-os a aproximarem-se. Viram-se então em frente à ilha que mais tarde se designaria por ilha da Madeira.
Por a dama encontrar-se doente após tanto tempo no mar, desembarcaram na enseada que é hoje a baía de Machico. O seu desespero por terra firme era tal que saíram sem tomarem as devidas providências quanto à ancoragem do barco. Após explorarem aquele pequeno bocado da ilha e de terem saciado a sua sede, aperceberam-se que nova tempestade se avizinhava. Procuraram refúgio por entre as raízes de uma frondosa árvore que lá se encontrava - o diâmetro da circunferência do tronco desta era tal que na sua base havia uma concavidade que conseguia albergar muita gente sem que houvesse falta de espaço.
Após amainar a tempestade aperceberam-se que o mar tinha-lhes levado o barco. A dama desesperada, cujo estado de saúde estava já debilitado, viria a falecer passados poucos dias. Machim ergueu uma enorme cruz em madeira junto à sepultura da sua amada (perto da frondosa árvore onde haviam encontrado abrigo), e foi afectado por uma melancolia tal que, em menos de uma semana juntou-se à sua amada na morte.
Todos os restantes membros da expedição que lá ficaram, tentando sobreviver. Alguns sucumbiram, outros resistiram até à passagem de um barco de mouros que os resgatou - não que sem antes tivessem gravado na cruz uma breve história dos dois amados e os levou para o Norte de África, para serem vendidos como escravos. Um destes teria sido resgatado por um dos pagamentos pela libertação de cativos que os cristãos faziam com os negociantes africanos. Sobreviveu assim alguém que contou a saga de Machim, tendo chegado rumores dessa descoberta aos portugueses.
A lenda refere que os "primeiros" descobridores portugueses, quando aí chegaram alguns anos depois, conseguiram descobrir a cruz de madeira e a inscrição. Ergueram a primeira capela da ilha na concavidade da árvore, atribuindo assim o nome de Machico em honra dessa inscrição. A origem destes relatos é duvidosa, pois não há relatos escritos do achado da cruz pelos descobridores portugueses e, segundo consta, baseia-se em registos desse sobrevivente que ficaram nos arquivos marítimos ingleses.
A divulgação desta história coincidiu com um período difícil da história portuguesa, a restauração da independência em 1640, época em que houve grandes concessões da coroa portuguesa. Por altura do casamento de Catarina de Bragança, filha de D. João IV, com Carlos II de Inglaterra, houve uma dádiva de algumas possessões ultramarinas no dote da princesa. Consta que a segurança da aliança com a Inglaterra, face à ameaça da poderosa Espanha, foi tão valorizada que a rainha portuguesa D. Luísa de Gusmão sondou os negociadores do tratado sobre a eventualidade de acrescentar igualmente a ilha da Madeira no dote da sua filha - acabando por tal não acontecer.
Mas tanto a lenda como esta última eventualidade são meras especulações e tradição popular, requerindo fundamentação.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

atlantida lenda escrita

Lenda da Atlântida

    
Na antiguidade teria havido um imenso continente (a Atlântida) no meio do Oceano Atlântico, em frente às Portas de Hércules. Essas portas, segundo mitos antigos, fechavam o mar Mediterrâneo onde actualmente se localiza o Estreito de Gibraltar.
A Atlântida seria um lugar magnífico, com extraordinárias paisagens, um clima suave, grandes florestas de frondosas e gigantescas árvores, extensas planícies férteis, chegando a dar duas ou mais colheitas por ano, e animais mansos, saudáveis e fortes.
Os habitantes desta terra paradisíaca chamavam-se atlantes e eram senhores de uma invejável civilização, considerada perfeita e rica. Tinha palácios e templos cobertos a ouro e outros metais preciosos como a prata e o estanho, e abundava o marfim. Produzia todo o tipo de madeiras tidas como preciosas, tinha minas de todos os metais.
Dispunha de jardins, ginásios, estádios, boas estradas e pontes, e outras infraestruturas importantes para o bem estar dos seus cidadãos. A joalharia usada pelos atlantes seria feita com um material exótico e mais valioso que o ouro, apenas do conhecimento dos povos atlantes, que se chamava oricalco. A economia florescente proporcionava as artes, permitindo a existência de artistas, músicos e grandes sábios.
O império dos atlantes era formado por uma federação de 10 reinos que se encontravam debaixo da protecção de Poséidon. Os seus povos eram tidos como exemplares no seu comportamento, e não se deixavam corromper pelo vício ou pelo luxo mas viviam num pleno e magnifico bem estar que o seu país perfeito lhe permitia.
No entanto, não deixavam de praticar e de se ensaiar nas artes da guerra, visto que vários povos, movidos pela inveja e pela abundância dos atlantes, tentavam invadir a sua terra. Os combates de defesa foram tão bem sucedidos que surgiu o orgulho e a ambição de alargar os domínios do reino.
Assim o poderoso exército atlante preparou-se para a guerra e aos poucos foi conquistando grande parte do mundo conhecido de então, dominando vários povos e várias ilhas em seu redor, uma grande parte da Europa Atlântica e parte do Norte de África. E só não teriam conquistado mais territórios porque os gregos de Atenas teriam resistido. Os seus corações até ali puros foram endurecendo com as suas armas. Nasceu o orgulho, a vaidade, o luxo desnecessário, a corrupção e o desrespeito para com os deuses.
Poséidon convocou então um concílio dos deuses para travar os atlantes. Nele foi decidido aplicar-lhes um castigo exemplar. Como consequência das decisões divinas começaram grandes movimentos tectónicos, acompanhados de enormes tremores de terra. As terras da Atlântida tremeram violentamente, o céu escureceu como se fosse noite, apareceu o fogo que queimou florestas e campos de cultivo. O mar galgou a terra com ondas gigantes e engoliu aldeias e cidades.
Em pouco tempo Atlântida tinha desaparecido para sempre na imensidão do mar. No entanto, como fora possuidora de grandes montanhas, estas não teriam afundado completamente. Os altos cumes teriam ficado acima da superfície das águas e originado as nove ilhas dos Açores.
Alguns dos habitantes da Atlântida teriam, segundo a lenda, sobrevivido à catástrofe e fugido para vários locais do mundo, onde deixaram descendentes.



   

lenda da atlantida

Eu pensei que a atlântida estava na Pangeia e separou-se como a América, a India...
E emprecionadamente a atlântida ficava aqui:
 
 

bem vindos

olá eu vou investigar uma lenda todas as semanas.

Esta semana é a lenda da atlantida.
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